A matéria fala: como os materiais contam histórias dentro da BeGaleria
- Daiane Kaczan
- 7 de jun.
- 1 min de leitura
A escolha de um material nunca é só estética.
É narrativa.
Cada textura que a gente traz pra um projeto tem uma função emocional.
O concreto expõe. A madeira abraça. O metal impõe. O linho silencia.
E é nesse diálogo silencioso que a Be Galeria cria seus espaços.

Quando falo que o material fala, é porque ele carrega história.
E eu escolho esses elementos como quem monta um discurso.
Não pra decorar, mas pra comunicar.
É nesse ponto que o Neobrutalismo se revela.
Não como rigidez, mas como clareza.
A brutalidade do material entra como contraste à curadoria precisa.
A frieza da pedra só funciona porque encontra o calor da luz.
O peso do concreto só se impõe porque foi pensado com respiro ao redor.
É fácil seguir o que está “em alta”.
Mas aqui a gente não escolhe por tendência.
Escolhe por coerência. Por mensagem. Por presença.
Porque um espaço bonito não é o suficiente.
Ele precisa ter voz.
E na Be, cada parede, cada piso, cada recorte… fala.
Fala de quem mora, de quem trabalha, de quem vive ali dentro.
Fala de você, mesmo quando você ainda não sabe o que quer dizer.
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