Habitar dos Sentidos: o encontro entre arte, design e experiência na Quinta da Baroneza
- Daiane Kaczan
- 25 de ago.
- 3 min de leitura
Mais do que um evento, o Habitar dos Sentidos foi uma afirmação estética. Uma pausa curada no tempo para lembrar que um espaço pode, sim, falar. Pode tocar, provocar, acalmar e reconfigurar a forma como habitamos o mundo.
Idealizado pela Be Galeria, o evento foi pensado como uma ativação sensorial em que cada detalhe era intencional. Som, aroma, luz, textura e sabor se entrelaçavam para conduzir os visitantes por uma experiência sinestésica. Não se tratava apenas de mostrar um imóvel, mas de mostrar o que é possível sentir dentro dele.
Cada gesto curatorial foi desenhado para criar presença. Porque viver, de verdade, exige estar por inteiro.
Quinta da Baroneza como cenário e matéria
scolher a Quinta da Baroneza como palco do evento foi uma decisão estratégica. Mais do que um endereço desejado, a Baroneza representa o encontro entre natureza e sofisticação — dois pilares que sustentam o pensamento neobrutalista da Be Galeria.
O espaço utilizado era uma casa real, com história, alma e estrutura original. Não foi um cenário criado para parecer ideal. Foi um cenário ativado para revelar que a beleza já existe, basta saber vê-la, sentir, refinar.
Ao abrir essa casa para o público, a Be Galeria não apenas revelou um imóvel à venda, mas transformou-o em obra viva, reforçando que toda residência tem potência de se tornar uma galeria habitável.
Be Galeria e o manifesto do Neobrutalismo sensorial
Cada escolha dentro do evento foi um gesto de curadoria. Cada material, um discurso. Cada detalhe, uma camada a mais no manifesto sensorial da Be Galeria:
Texturas cruas e refinadas se misturavam sem medo: ferro, cimento, madeira envelhecida e tecidos naturais criavam contraste e equilíbrio.
Aromas assinados pela Muguet flutuavam no ar, guiando o olfato por emoções sutis e memoráveis.
Silêncios intencionais, quebrados por um som ambiente delicadamente escolhido, criavam pausas para a contemplação.
Sabores elegantes, servidos em pequenas doses, evocavam memórias e afeto.
Toques e superfícies, dispostos para serem sentidos com a pele, convidavam à desaceleração.
A experiência não foi expositiva. Foi imersiva. Tudo ali pedia envolvimento. E era impossível sair ileso.
A ativação como modelo de retrofit emocional
Durante o evento, os visitantes recebiam um presente inusitado: um projeto de retrofit para um ambiente da casa. Uma proposta exclusiva, desenvolvida pela Be Galeria, que revelava como aquele espaço poderia ganhar nova vida — mantendo sua essência, mas ativando outras camadas.
Esse gesto ressignificou o ato de visitar um imóvel. Deixou de ser uma análise técnica para se tornar uma vivência estética e emocional. E plantou um desejo: o de transformar o lugar em lar, com assinatura e alma.
Mais que brinde, foi uma amostra tangível do serviço da Be Galeria: sofisticado, estratégico e profundamente sensível.
Muito além de um evento: um modelo vivo de encantamento e conversão
O Habitar dos Sentidos não foi um evento comum. Foi um novo formato de fazer presença no mercado de alto padrão. Um modelo que une arte, design, posicionamento e negócios com naturalidade e profundidade.
A Be Galeria mostrou que é possível transformar um imóvel em um objeto de desejo sem precisar “vender”, apenas criando contexto, curadoria e conexão.
E mais: provou que o neobrutalismo é, também, uma ferramenta comercial poderosa. Quando bem interpretado, ele não afasta. Atrai. Encanta. Converte. Porque fala com o inconsciente de quem busca mais do que um projeto bonito, busca sentido.
Comentários