Neobrutalismo: por que não seguimos tendências. Nós as antecedemos.
- Daiane Kaczan
- há 3 dias
- 1 min de leitura
Tendência, pra mim, nunca foi meta.
Na BeGaleria, a gente não cria pra se encaixar. A gente cria pra comunicar.

O Neobrutalismo nasceu de um incômodo, da sensação constante de que o design contemporâneo oscilava entre dois extremos: ou gritava demais, ou silenciava sem identidade. E eu não queria nenhum dos dois.
Buscava presença, peso, verdade. Mas não uma verdade decorativa, e sim uma verdade que fosse sentida, vivida no espaço. Foi assim que esse código estético começou a tomar forma. Não veio de um livro, nem de uma referência pronta. Nasceu do acúmulo, de tudo que observei, questionei e recusei ao longo dos anos.
O Neobrutalismo que crio na Be não se define por cimento aparente ou formas pesadas. Ele é expressão sem esforço. É saber impor presença sem precisar elevar o tom. Um manifesto silencioso.
Rejeita o excesso que esvazia e o minimalismo que apaga. Aqui, cada material fala, cada luz tem intenção. Cada contraste carrega uma camada de leitura que só quem sente, entende.
Não seguimos tendências, não porque somos contra, mas porque simplesmente não precisamos delas. Nosso trabalho é feito para durar além do que está “em alta”. Porque presença não se atualiza. Ela se impõe.
E no fim, é isso que fica.
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