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A curadoria visual como extensão do design gráfico

No Habitar Sentidos, o design gráfico ultrapassou a superfície e assumiu um papel curatorial. Mais do que criar uma identidade visual, o desafio foi articular linguagens, equilibrar presenças e construir uma coerência estética capaz de conectar universos distintos em uma única narrativa.


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A exposição reuniu marcas com expressões muito diferentes, Artelassê, Home Art Gallery, Franccino e Marcella Benita, e cada uma delas trouxe consigo uma materialidade, uma intensidade e um ritmo visual próprios. O papel do design gráfico foi atuar como sistema de organização sensível, definindo hierarquias visuais, pontos de respiro e zonas de contraste que garantisse unidade ao todo.


Essa curadoria gráfica não se limitou ao impresso ou ao digital. Ela se refletiu na forma de dispor das informações, nas proporções entre elementos visuais, nas escolhas tipográficas que equilibram força e leveza, e até no enquadramento das imagens que compunham os vídeos e materiais do evento.


Pensar o evento graficamente significou enxergá-lo como um grande layout em movimento: cada marca, uma camada; cada espaço, uma página; cada interação, um ponto de leitura. O design gráfico tornou-se o eixo que costura a experiência silenciosa, mas essencial.



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