Habitar Sentidos: a identidade visual como fiocondutor da experiência
- Luisa Sá

- 21 de nov.
- 1 min de leitura
Em sua segunda edição, o Habitar Sentidos reafirmou a essência da Be Galeria: criar experiências onde arquitetura, arte e design se fundem em um mesmo gesto. Traduzir essa proposta visualmente foi um desafio que ultrapassou a criação de uma identidade estética, exigindo sensibilidade e entendimento profundo do conceito do evento.

O ponto de partida foi o próprio nome. A partir dele, a identidade visual buscou refletir o equilíbrio entre o racional e o sensorial, entre a estrutura e a emoção. A construção gráfica seguiu a lógica do espaço, mas também abriu espaço para texturas, sobreposições e respiros que evocam o intangível: o sentir.
O processo envolveu estudo de materialidades, observação dos elementos arquitetônicos da Casa Be Galeria e leitura das marcas parceiras (Artelassê, Home Art Gallery, Franccino e Marcella Benita), cada uma com sua própria linguagem e universo visual. O desafio era costurar esses mundos distintos em uma mesma narrativa visual, mantendo a identidade do evento como eixo central. Tipografias de peso equilibrado reforçaram o caráter institucional e contemporâneo da edição, enquanto a composição gráfica privilegiou ritmo e proporção, elementos que criam harmonia mesmo diante da diversidade de conteúdos e formatos. Mais do que representar, a identidade visual buscou traduzir: traduzir a experiência do espaço em imagem, o movimento da curadoria em ritmo gráfico e o olhar da Be Galeria em linguagem compartilhável. Assim, o design tornou-se o fio invisível que uniu cada detalhe do evento, em uma experiência contínua e sensorial.



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