Por dentro da identidade visual do evento de inauguração da primeira casa neobrutalista de São Paulo
- Luisa Sá
- há 16 minutos
- 2 min de leitura
A Be Galeria não cria apenas espaços, cria experiências. E quando chegamos à primeira casa neobrutalista de São Paulo, percebemos que a identidade visual do evento precisava refletir a força, a essência e o impacto desse projeto arquitetônico. O desafio não era apenas ser esteticamente coerente, mas traduzir um conceito arquitetônico robusto em linguagem gráfica, digital e impressa.

Entendendo o conceito antes de criar
Antes de pensar em cores, tipografia ou materiais, imergimos no neobrutalismo: sua brutalidade estética, o diálogo com materiais brutos e texturas, a sensação de escala e presença. Cada decisão gráfica precisava respeitar esse conceito sem diluí-lo.
O ponto de partida foi compreender o que a arquitetura queria transmitir — força, autenticidade, presença. A partir disso, discutimos como traduzir essas sensações para o design gráfico: desde a escolha de uma paleta sóbria e contrastante, até tipografias que refletissem estrutura e precisão.
Do papel à tela: decisões estratégicas e desafios gráficos
O processo criativo envolveu um constante diálogo entre digital e físico. Cartazes, convites e sinalizações precisavam conversar com o espaço, enquanto materiais digitais mantinham coesão com o conceito.
Entre os desafios estavam:
Hierarquia visual: como destacar informações essenciais sem quebrar a estética robusta do neobrutalismo.
Texturas e materiais: aplicar cores e elementos gráficos que dialogassem com o concreto, madeira e metal presentes no espaço.
Adaptação para múltiplos formatos: garantir consistência entre impressos, redes sociais, banners e sinalização interna.
Cada ajuste, seja de cor, espaço ou tipografia, não era apenas estético, mas estratégico, reforçando a narrativa do evento e a identidade do projeto.
Criando uma experiência visual coesa
Mais do que comunicar informações, a identidade visual guiou a experiência do público. Convidados, parceiros e visitantes foram conduzidos por uma narrativa gráfica que dialogava com cada detalhe da casa: do convite ao mural interno, tudo reforçava a força do neobrutalismo e a personalidade da Be Galeria.
Essa experiência mostra que o design gráfico pode ser uma extensão da arquitetura, transformando conceitos físicos em linguagem visual estratégica e impactante.
A criação da identidade visual da primeira casa neobrutalista de São Paulo foi mais do que um projeto gráfico: foi um exercício de tradução conceitual, estratégia e sensibilidade estética. Cada decisão buscou respeitar e potencializar o impacto da arquitetura, reforçando a narrativa e experiência do espaço.
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